sábado, 10 de novembro de 2012

Concurso "O Diário"

                                                                     

           
            Estão abertas as inscrições para o concurso O Diário deste ano letivo. A partir do dia 2 de dezembro, e até ao dia 2 de maio, deverás manter um diário, em caderno próprio, incluindo ilustração.
             
             As incrições, e compra do caderno, terminam no dia 19 deste mês.

             Consulta o REGULAMENTO DO CONCURSO “O DIÁRIO”

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Alimentação

No mês de outubro,com o intuito de promover hábitos de higiene alimentar,fomentar a higiene oral,alertar para os erros alimentares mais frequentes e para a necessidade de uma alimentação equilibrada e informar sobre funções dos diferentes tipos de nutrientes,dialogamos com os alunos sobre a importância de uma alimentação correta e equilibrada.Fizemos alusão aos diferentes grupos de alimentos e sua importância,visionamos um filme sobre a alimentação,lemos diversas histórias sobre a mesma, cantamos diversas músicas alusivas ao tema,observamos na escola uma pequena exposição de pratos e travessas com mais de 100 anos.
 No final realizou-se um almoço convívio com os alunos do Jardim de Infância, no qual foi elaborada uma ementa equilibrada e elaboramos uma salada de fruta com frutos diversificados.



                                    




segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia internacional do livro infantil

Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro
(mensagem oficial)


Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: "Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…"

Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.

Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas.

Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.

E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.

Francisco Hinojosa
(trad. Maria Carlos Loureiro)